Ellegirl.jp: Entrevista
00:04Bill escreves as letras como se escrevesses um diário?
Bill: É completamente diferente. A inspiração vem de lugares completamente diferentes, e é sobretudo sobre os nossos sentimentos e experiências.
As letras não são só sobre a realidade a fantasia, mas sim também, a ligação entre elas.
Tom: Acho que ambas as palavras descrevem os meus sentimentos. O mundo da fantasia influencia-nos, o que podem ver, prinicipalmente no nosso álbum “Humanoid”.
Que emoções podem, facilmente, ser influênciadas pelas letras do Tokio Hotel?
Bill: Eu sempre escrevi letras com aquilo que estou sentindo no momento.Por vezes sinto-me agressivo ou triste, com medo, destroçado, ou apenas me agrada ir a uma festa nessa noite. Temos sentimentos diferentes todos os dias. Eu tomo sempre um ponto de vista e ponho isso no texto, é como se fizesse o nosso jornal. Há pessoas que escrevem diariamente à noite! A nossa música é uma mistura do dia-a-dia e da fantasia.
O site oficial apresente um conceito de web design que pode ser visto em todo o mundo. Onde foram buscar esta ideia?
Bill: Ha ha ha (ri alegremente). É como um quebra cabeça. No início não tínhamos qualquer ideia. Nós estávamos ocupados com as nossas canções, demos-lhe a parte eletrónica e ficou tudo um pouco mais colorido. Gradualmente começamos a ter ideias, de como deveria parecer, quais os sentimentos que os efeitos visuais deviam transmitir às pessoas. Então transmitimos este sentimentos, através das imagens e do fundo, aconteceu o mesmo com as roupas da tour. As canções estão por detrás de tudo.
Legal! Bill quando é que soubeste que querias ser uma estrela?
Bill: Muito cedo. A minha mãe sempre disse que eu e o Tom éramos crianças muito barulhentas.
Georg: Ainda continuas a ser uma criança barulhenta. (todos riem)
Bill (diz um pouco zangado): Somos artistas naturalmente. Sempre que a nossa mãe nos levava para comemorar algo, nós pegávamos no microfone, falávamos ou dançávamos. Éramos muito participativos em tudo.
Tom (em alemão): Mas às vezes a linguagem era errada.
Todos começam a rir quando o Tom diz “linguagem errada”. Georg era o que ria mais alto.
Parte 2
Fiquei muito interessado na histária do quebra cabeça. Que tipo de filmes influênciam a forma de ver o mundo do Bill?
Bill: É difícil de dizer. Gosto de diferentes tipos de filmes. O primeiro filme que vi foi o “Labirinto” com David Bowie. É o meu filme preferido.
Quando viste esse filme?
Bill: Ehm… Por volta dos 6 anos. E voltei a vê-lo, porque gostei realmente dele. Também gosto do “Dangerous Liaisons”(1988), penso que é um filme muito antigo. Vejo diferentes tipos de filmes, como por exeplo, filmes de ficção científica. Quando era pequeno também gostei muito do “E.T.”(1982) e filmes de vampiros também. Gosto do “5º Elemento” (1997). Também gosto de ver filmes românticos, como o “The Notebook”(2004). Me emocionou muito. Sim, vejo muitos tipos de filmes diferentes, não preferindo nenhum tipo em particular.
E os outros três? Têm alguma banda ou filme preferido, ou que vos influencie? Podem nos dizer?
Gustav: O meu álbum preferido é o”Darkside Of The Sun”. E o meu DVD preferido é do Tokio Hotel. (risos)
Georg: Falando em atores, gosto preferencialmente do Leonardo Dicaprio.(Gustav e Tom riem muito alto)
Georg (seriamente): Os filmes dele são muito bons.
Bill (concordando): Ehm, é um fato. Os filmes dele são muito bons. Os filmes que fez quando era mais jovem também.
Georg: Ele poderia ser o ator do século.
Bill: Certo!
E música? Qual é o vosso álbum preferido?
Georg: Eu ouço muitos tipos de música. E ouço também mais do que um álbum por dia. O último álbum que comprei foi o do Mike Posners.( Mike Posners foi nomeado para os 2010 MTV Europe Music Awards)
Bill: Ele é um novo artista americano. A sua música é uma mistura de pop e R&B..
Tom: R&B, Dance e HipHop, estes três géneros juntos.
E tu Tom?
Tom: O meu filme preferido é o “Training Day”(2001) que foi protagonizado por Denzel Washington. Ele é legal e…
Bill (interrompe):O Tom gosta de todos os filmes com o Denzel Washington e o “Man On Fire”(2004).
Tom:Ah! “Man On Fire” é muito bom. Dakota Fanning é uma boa atriz.
A entrevista aquece repentinamente.
Parte 3
Voltando à musica, desde o vosso primeiro álbum, que têm estado colaborando com produtores como Dave Roth, Patrick Benzner e David Jost. Como tem sido trabalhar com eles?
Bill: Já trabalhamos com eles há muito tempo.
Tom: Sim, trabalhamos com eles já há 7 ou 8 anos, desde que formamos a banda.
Bill: Nos conhecemos muito bem uns aos outros e todos os nossos álbuns foram gravados com estes produtores. O nosso último álbum “Humanoid”foi um pouco diferente, trabalhamos com outras pessoas, apesar de termos ideias diferentes, continuamos trabalhando com eles à mesma.
Tom: Penso que o mais importante, é que todos nós, nos conhecemos muito bem, todos no estúdio sabem que caminho queremos seguir, a produção e o som.
Bill: É importante para nós, termos o mesmo gosto. Se tivéssemos uns produtores com um gosto musical diferente do nosso, seria muito difícil produzirmos sequer, uma canção. Mas como já trabalhamos há bastante tempo juntos, sabemos como fazer, então é mais fácil.
Qual canção do álbum “Humanoid”, contêm um elemento mais novo? Penso que “Dogs Unleashed” tem uma mistura única entre rock e eletrónica.
Bill: Sim, esta é a música que demonstra melhor um novo som. A eletrónica, a bateria programada, o teclado e o sintetizador,nos desafiamos com um novo som.
Sim.
Bill: Mas no início da composição da música, ainda não tínhamos nada em mente. As canções eram as nossas, mas ao escrevê-las, vindas dos nossos corações, poderiam ser afetadas pelo mundo exterior. Há pessoas com ideias muito diferentes, mas essas ideias podem não ser as melhores. Se fossemos pelo caminho errado, o som iria soar fácil. Então para que o som não soa-se fácil, fizemos uma mistura com o rock. No último álbum, a parte que mais gosto é o rock eletrónico. Penso que quando estamos em palco e queremos mudar para algo novo.
Tom:Para nós, fazer música em maior escala, é uma ferramenta. A introdução do rock eletrónico, fez com que tivéssemos um som com uma escala maior.
Bill: Na verdade, os instrumentos musicais foram mais utilizados, aqui.
Bill e Tom olham-se seriamente falando da sua música. Há ainda uma conversa entre os quatro rapazes.
Parte 4
Vocês quatro têm trabalhado como banda desde os 14 anos. Desenvolveram uma parte eletrónica, mas a maioria das canções querem transmitir o mesmo. Na vossa opinião, qual é a parte mais importante da música do Tokio Hotel?
Tom: Basicamente, começamos pelo baixo e a bateria, e gravamos com a guitarra, e o Bill canta. Nada nisto mudou. A voz do Bill mudou, mas quando olhas para o Devilish e para o Tokio Hotel vês que continuam os mesmos.
Georg e Gustav reparamos no vosso ritmo. Como acham que deve ser descrito o som dos Tokio Hotel?
Georg: É difícil de dizer, porque eu sou parte do Tokio Hotel.
Tom (interrompendo): Estamos contentes de como ele é. Nós vamos para o estúdio fazer música, e por os nossos sentimentos nelas e não pensamos naquilo que irá sair. Estamos contentes pelo que fazemos, então acho que fazemos boa música. Se a sorte não estivesse conosco, fariamos música horrível.
Bill (com uma cara séria): Depende da situação. Nós fazemos o que fazemos e o público gosta. O mais importante é nós gostarmos da música. É a nossa canção, a nossa música, em primeiro lugar, fazemos por nós. Quando os fãs gostas, nós ficamos muito contentes. Eles crescem com a nossa música. Agradar aos teus fãs e faze-lo só para vender, não é conosco. O mais importantes é aquilo ser nosso.
Fantástico! O Tokio Hotel é conhecido em todo o mundo. Mas o que pensam para o futuro? Onde gostariam de tocar ou trabalhar?
Bill: Sempre sonhei com uma colaboração com os Aerosmith, em especial com o cantor Steve Tyler. Mas ninguém sabe o que lhes espera no futuro. Eu conheço muitas pessoas com quem gostaria de trabalhar. Ainda não posso dizer nada, mas em breve haverá notícias de um projeto.
Recebemos, também , perguntas de fãs japoneses. Há muitos fãs que adoram a música “Don’t Jump”. Irão cantá-la no futuro?
Bill: Sério? (Muito contente) Claro, mas…
Tom (interrompendo): Atualmente, eu gosto muito desta canção.
Bill (interrompendo para acabar a resposta): Temos muitas músicas boas, pelo que nos é difícil escolher quais tocar.
Tom (interrompendo): Há muitas canções boas, e talvez, nem 2 horas de concerto fossem suficiente para as tocar. (Todos riem)
Bill (alto): Estamos pensando em adaptar as canções mais antigas para tocá-las novamente.
Fonte: TH Brasil
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